A Bahia se mantém como o terceiro mais importante estado produtor mineral do país em volume de faturamento, com uma produção comercializada de R$ 9,6 milhões. É o que aponta o Informativo Desempenho Mineral (IDM) de 2021, produzido anualmente pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo do Estado, e divulgado nesta sexta-feira (12).
Em relação ao ano interior, o crescimento foi de 65%, e o aumento na produção comercializada foi o maior em 20 anos. O setor mineral baiano encerrou o ano com 13.781 empregos, com saldo positivo de 1.564 postos de trabalho, o maior registrado nos últimos cinco anos. O IDM analisa os principais indicadores do setor e os impactos da conjuntura nacional e internacional sobre o setor mineral da Bahia.
A mineração baiana registrou a participação de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, a maior já registrada pelo setor. Esse resultado foi decorrente da maior comercialização de bens minerais, dos investimentos privados, da geração de empregos, da Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) e da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) na Bahia teve um desempenho extraordinário, totalizando R$ 94 milhões, com aumento de 86%, levando o estado a ser o terceiro maior arrecadador do país. Esse tributo beneficiou, em 2021, 140 municípios baianos.
Dez municípios foram responsáveis por 84% do valor arrecadado, sendo eles: Itagibá, com produção de níquel; Jacobina, extraindo ouro, areia, argila, brita e arenito; Juazeiro, com cobre, areia, brita, cascalho e rochas ornamentais; Jaguarari pela lavra de cobre, rocha ornamental e quartzo; Caetité, onde houve arrecadação referente à urânio, ferro, manganês, areia e argila; Andorinha, com produção de cromita; Barrocas, com ouro; Brumado pela lavra de magnesita, talco, areia, rocha ornamental e brita; Piatã, por causa da exploração do ferro, manganês, areia e rocha ornamental; e Maracás, com produção de ferro e vanádio. (Agora Sudoeste)
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